terça-feira, 22 de abril de 2008

devaneios guiados # 2

#Vim vivi e venci.nada.só mente existi.se existir for vencer pode-se dizer que sim.

#Aquelas flores amarelas me olham como se eu fosse uma fada alvinegra.alva e negra.como se tivesse em mim dois lados complementares. De fato são.mas não sei mostrá-los.

#Que ajuda eu teria se te pedisse?Pediria:podes me ajudar com minha tarefa de existir em mim e no mundo.Mas que mundo?Que mundo eu vivo?Não sei dizer.Me ajuda a saber?

#Flácidas águas borbulhantes.Correm em minhas veias cor de pálida.Sem sangue sem nada.
Se o nada existir.

#Vividas fontes de águas borbulhantes carregam meus sentidos.Da fonte pode brotar um só jeito:azul.Mas se vermelho for me nego a sair.
Pra que sair, se encontrar –me mesmo não tem fim?

#Viajo no seu laço. Me enlaço pra fugir.Foge comigo?Mas se eu não fugir vai sozinha.Tem perigo não.

#Ver o verde só me enverdeia se eu for de anil.O gris da minha unha eu já comi.Roer unhas é tarefa árdua .De cotidiano ser também. Alcanço no meio do nada uma volta pra algum além, que ainda chamo.Se eu clamo não foge mais?Vem ficar pertin di mim pra eu poder te maltratar?

#De malstratos faço pouco.Faço é comigo mesmo.Se arrede não.O banquin ta aqui do lado.

#Se eu te matasse mataria o medo de sair ao mundo.Mas e se não houvesse mundo para onde eu iria? Talvez pra dendimim.

#Porque escrevo a esmo?É mais fácil de contar.Conto sem pensar.Se não, bloqueio deixa não, sair as lagrimas que não cedo nem fudendo.

#Viajo num espaço alado da cor de algum lugar.Lugar de na sei onde.Não sei aonde chegar.

#Quero mesmo é ver sair.Espero que isso haja.Se não houver não morro não.Só me faço é brotar.Mas em algum outro lado.

#Broto novo de arve verde.Que depois tem flor e lilás.

E vem rima que é uma coisa.Posso deter não.De ter é eu de mesmo.De novo, de novo, de novo...

Nenhum comentário: