Uma dor lancinante toma conta do meu peito antes mesmo que eu perceba: é você que chegou sem pedir licença.
Tomou conta do meu sono, da minha cama, do meu dia, do meu corpo. Presente na presença, e ainda mais na ausência.
Dói de dor boa e ruim ao mesmo tempo, uma convergência de sentimentos que eu só consigo traduzir pensando o quanto seria bom tê-la ao lado mesmo sem dizer uma palavra.
Vontade de mostrar meu mundo e de conhecer o seu. Vontade essa seguida de medo que paralisa o que deveria ser um chamado cada vez mais forte. Você me chama calada. Sua existência me traz pra perto. E eu já não sou só minha como gostaria que fosse. Em algum pouco tempo você conseguiu, sem nem fazer muita força, encantar toda uma alma solitária por opção. Que já não é.
Esse sentimento que não ouso nomear pega o estômago e o faz tremer.
Se você quiser serei sua, e se não quiser, já sou.
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6 comentários:
lembrei do nome de um livro do Blavatsky, "A Voz do Silêncio".
porque pior que uma voz que cala e um silêncio que fala ;)
uma caixinha de música assim tão delicada... "se você quiser, serei sua, e se não quiser, já sou" beijos e boa viagem.
é, essa última frase matou a pau...
confesso.
a pau e a lâmina... ferindo rente... " e a mim o que me importa dionísio é o que dizes teidado ao meu ouvido..."
"Presente na presença, e ainda mais na ausência.
Dói de dor boa e ruim ao mesmo tempo, uma convergência de sentimentos que eu só consigo traduzir pensando o quanto seria bom tê-la ao lado mesmo sem dizer uma palavra."
Suspiro!!!
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